Amizade - Confiança !

É incrível como uma pessoa, aparece do nada em nossas vidas e sem que percebemos se torna mais que especial, praticamente uma irmã. Amizade é quase amor, amo todos os meus amigos e amigas sem distinção.

Hoje em dia, é raro encontrar pessoas que dizem verdadeiramente: Eu amo meu amigo! Até mesmo porque não sabemos até que ponto a pessoa é verdadeira, como num golpe te apunhalando pelas costas ela se torna falsa, num piscar de olhos.

É um amor inexplicável, trivialmente pessoas pasam por nossas vidas todos os dias o dia todo,  apesar disso devemos saber bem com quem estamos lidando.

Amizade é quase paixão, algo que sentimos sem querer, simplismente acontece. Num dia você tem um amigo assim noutro não mais, as pessoas passam por nossas vidas, e assim, vão inconscientemente nos moldando, com experiências, sejam boas ou ruins.

Não posso dizer que amizade falsa não existe, pois existe sim, o que posso afirmar com toda a certeza é que a amizade vai de acordo ao caráter pessoal.

Dificilmente faço amigos verdadeiros, posso contar nos dedos das mãos aqueles em que eu posso realmente contar pra tudo, são dois ou três, os outros? São, são siim colegas, todavia não completamente confiáveis para contar coisas que se bobear nem o Papai do Céu sabe (Mentirinha, ele sabe sim! rss)

Ter como verdadeiros todos aqueles se dizem amigos é perigoso. Não obstante, eu, que pareço  um tanto quanto maleável em relação a amizades, tomo o máximo de cuidado para saber quem são ou deixam de ser os que comigo aparentemente estão!  

Imortalidade num sonhar .

Viver na realidade é fundamental, nunca perder o foco, objetivando cada segundo, cada instante de tua vida. Porém sonhar é necessário, o mundo da imaginação inigualávelmente é o melhor, é onde podes viver as coisas menos esperadas sem ter que se preocupar com o que pensam o deixam de pensar .

Poesia é inspiração, é um poder viajar de idéias, as mais  loucas que sejam, é sentimento à flor da pele, é amor, nada a mais do que amor...

Comoção, elevação da própria alma, características poéticas, versificar é uma peça, um fator importante do tal ''quebra-cabeças'' chamado poesia. O que se escreve hoje, pode ser lembrado por nossos filhos, netos ou até mesmo bisnetos. Como já diziam grandes ícones, -'' Nada se cria, tudo se copia, já foi existido''- Pois brincar com palavras é expressar sentimentos, e todo ser humano, que sabe o que é ser humano tem sentimentos, mesmo que não demonstre, em seu interior, bem lá no fundo existe o sentimento mais puro, sincero.

Portanto, poesia é sonho, imortal, pois por mais simples que seja o desenrolar da trama, sua essência jamais pode ser arrancada, como o coração dos mais cruéis criminosos, na realidade o hapotálamo, ele sim é o responsável, o doutor dos sentidos, os sentimentos, sentido da vida. Pra ser imortal, basta colocá-los em versos, colocá-los -os sentimentos- e guardá-los um dia será enfatizado como um dos mais belos poemas, dos mais renomados poetas. Pra viver basta sonhar, pra escrever basta esboçar.

És o que me faz seguir !

Se eu não soubesse que as pessoas são diferentes, nem todas as pessoas são ruins, outras nem tanto dóceis, eu desistiria de tudo e todos.

Pessoas são uns amores, quando as convêm, contudo, a surpresa menos esperada .

As decepções mais inimagináveis. Ilusões desiludidas.

Ainda assim, eu creio, amo as pessoas, independentemente do que são, do que gostam. Amo amar, sei que com isso não consigo mudar o mundo, e nem é isso o que eu quero. Quero somente ter a felicidade de estar aqui, pois eu tenho a certeza de que não fui escolhida para viver ao lado de quem convivo ao acaso, sinto que tenho a missão de passar alegria, emoção às pessoas a minha volta.

Ela

Ela não aguentava mais. Tinha resistido por muito tempo, tentou de muitas formas e nada. Agora sentia-se cansada, impotente e um tanto quanto culpada diante da antiga constatação: a maioria dos seres humanos lhe eram incompreensíveis. Por vezes não lhes entendia a fala, o raciocínio, o jeito que levavam a vida. Para Ela, eles eram completos estranhos. Quando deparava-se com questões comuns e percebia que seus sentimentos e forma de encarar as coisas eram completamente distintas dos demais, sentia-se só. Devaneava a respeito de ter vindo de outro lugar, de pertencer a outra raça. Essa percepção lhe ocorrera havia muito, mas Ela não queria acreditar. Durante a maior parte de sua vida tentou reverter essa sensação. Observou atentamente como eles agiam, e passou a imitá-los. Não era difícil. Aprendeu tudo, e sorria na hora em que devia sorrir, dizia as coisas que deviam ser ditas, procurou comportar-se exatamente como eles para não chamar tanta atenção. Sabia a hora do comentário correto, sabia quando dizer “graças a deus”, mesmo não tendo certeza que deus era aquele. As normas de convivência que lhe foram passadas eram muito antigas e pertenciam àquele povo desde o começo dos tempos, e todos as seguiam sem titubear. Era assim, e pronto. Certa vez, cometeu o disparate de fazer perguntas. Diante da hostilidade e da surpresa alheia, Ela se calou. Teve medo. Medo de ficar sozinha, de ser banida, de estar errada, de ser julgada e condenada culpada por viver diferente. Sufocou a própria perplexidade e viveu assim durante um bom tempo. No fundo, sentia pena. Olhava para aquelas pessoas e os via tão pequenos, mergulhados em questões superficiais, tão mais preocupados com a aparência e a vida do próximo do que delas próprias. Achava que perdiam tempo. Sofria por vê-los tão ignorantes, sem curiosidade, sem vontade de aceitar ou buscar o novo, apáticos, admitindo cegamente tudo que lhes era imposto. Não entendia porquê julgavam-se uns aos outros tão ferozmente, sempre prontos a apontar o dedo ao mínimo indício de falha alheia e pior: na grande maioria das vezes falavam sem saber, simplesmente presumiam com base na parca bagagem que tinham. O mais estarrecedor de tudo é que pareciam idiotamente felizes. Tinham ambições comuns e eram formatados para isso: nascer, crescer, casar e procriar, buscar estabilidade financeira. Um belo carro, uma bela casa, um belo corpo. Os que alcançavam esses feitos eram considerados vencedores. E depois morriam, e outro deles nascia, e o ciclo continuava interminavelmente. Entre esses, alguns por vezes se mostraram mais evoluídos: apesar de toda a formatação que haviam sofrido foram mais a fundo, questionaram, e compreenderam a mediocridade humana. Esses escapavam. E Ela realmente acreditou que tivesse encontrado um jeito de viver entre eles. Até agora. De repente Ela se pegou andando pela casa, aflita, murcha. Sentia-se como uma bomba relógio prestes a explodir. Já estava impossível continuar fingindo, e aceitar aqueles pequenos humanos se tornou uma tarefa mais extenuante do que o normal. Era o limite. Mergulhou num enorme conflito: que direção seguir? Sim, estava tudo calmo porém muito sem-graça, Ela sentia-se sendo minada aos poucos e achava que a qualquer momento iria simplesmente se apagar. E Ela sabia que era fogueira demais pra se deixar virar fagulha. Decidiu abdicar da calma. Passou a buscar os seus iguais, e lentamente ao longo da estrada os foi encontrando, um a um. Nesse momento não eram muitos, mas eram os dela. Aqueles ali a entendiam e partilhavam das mesmas convicções, viviam de forma parecida. Depois descobriu que nunca seriam tantos, não era pra ser assim. Existia a maioria, e existiam eles. Enfim, um pouco de paz. Continuou convivendo com aqueles humanos tão estranhos, mas reservou para si e para os seus as suas partes mais vivas porque necessitava ser compreendida. Fechou-se para a pequenez dos demais e assim conseguiu, de vez em quando, ser feliz.

Poder falar de Amor !

Abandonado, organizando ideias loucas fragilizadas, problemas particulares. Às vezes estar só é melhor que se estar entre amigos, falsos amigos, amadurecer ideais, escolhas certas ou erradas? Não sei, talvez só o tempo.Ah, o tempo, dizem que o tempo cura o que a razão não poder, é verdade, basta querer.Cada um sabe os amigos que tem, ou melhor, não sabe, vai do momento, digo mais, cada um faz as escolhas que quiser.Escrever bonito, saber falar corretamente, não afaga mágoas, o que fica na memória é crucial para a correção dos danos, lágrimas derramadas não valem sequer a mínima coisa que for.De que adianta ser rodeado de amigos e quando se mais precisa deles ...